quinta-feira, 18 de setembro de 2008

História das coisas

Desde a Revolução Industrial, a introdução de tecnologias cada vez mais modernas na indústria e na agricultura vem resultando na produção de volumes crescentes de mercadorias e de riquezas. Ao longo deste processo, a sociedade industrial adquiriu uma capacidade inédita de intervir sobre o meio ambiente, modificando-o e deles extraindo o máximo de recursos.
A exploração é cada vez mais veloz, o aproveitamento é cada vez mais fluído e programado e o descarte é cada vez mais inadequado. Fala-se em abandono da Sociedade Industrial, será motivo de Alegria! Sim, as formas alternativas tornaram-se hegemônicas! (...) Triste engano! (...) Não, companheiro! Vemos surgir uma nova fase da sociedade, ainda sem adjetivo, mas que mantêm a mesma proposta, o mesmo discurso e as mesmas práticas, nas quais se percebe o descompromisso com a humanidade e a natureza.
Qual o objetivo destas palavras? A todos e a todas, quero sugerir um pequeno vídeo sobre a produção e consumo dos recursos naturais no mundo contemporâneo. O vídeo é curtinho e bem agradável de assistir. Chama-se “A história das Coisas”, de Anne Leonard. Abaixo, todos podem assistir ou baixá-lo no endereço eletrônico indicado. Por fim, agradeço a Geórgia pela indicação.

Grande abraço, pH.
Google Vídeo:





You Tube - Versão legendada:

Primeira parte:




Segunda Parte:




Terceira Parte:




Este blog é um espaço de divulgação, mas com crítica. Veja o vídeo e tire suas conclusões. Depois discuta aqui!

Para baixá-lo, clique aqui.
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3 comentários:

Marcos Ruler disse...

Postei o vídeo a pedido de meu amigo PH, mas sinceramente não compartilho com a opinião de seus realizadores. Sobre este assunto já se houve falar a pelo menos vinte anos, em todas as formas de publicidade e divulgação. Esta é uma das formas mais simples de se apresentar este tema, o qual tenta dar conta de uma totalidade de problemas e relacioná-los de forma quase direta e instantânea; algo que compreendo ser necessário para informar em vinte minutos.
Colocam-se todas as grandes questões modernas no mesmo pacote e tenta-se resolvê-las através de grandes esquemas pautados no desenvolvimento sustentável.

Obviamente, tudo que se produz não é tóxico, todas as migrações campo-cidade não possuem os mesmos motivos, existe uma grande variação nos salários pagos a funcionários, assim como uma grande variação de modelos de empresa comercial, o modelo industrial causa grandes danos sócio-ambientais que vêm decrescendo, as grandes coporações não são as donas do mundo (a velha caricatura do capitalista), em um cmputador não é somente um processador que faz a diferença, sobre moda vejam o Diabo veste Prada, vemos bem mais do que "shopping", há diversos programas, filmes, revistas especializadas, mesmo na tv aberta, que mostram os processos de extração, produção, consumo, uso e descarte das coisas (inclusive o video acima), apesar de obviamnete em menor quantidade. Novas medidas para poluir menos estão em implementação a pelo menos trinta anos.
Por fim, creio que a vida nas cidades proporcionou o aumento da espectativa de vida, em média duplicada, de 35 anos de vida em comunidades tradicionais para 70 anos em dias atuais. Ganha-se em média mais em cidades no que no campo. Pensemos bem, será que tudo que fazemos é consumir? Ou só não compreendemos as mudanças que ocorreram no mundo?
Dúvido que todas as coisas utilizadas para se fazer este vídeo foram baseadas em artigos naturais ou ambientalmente sustentáveis, assim como a maioria dos livros de ambientalistas impressos em papel comum!
E qual é a proposta de mudança relatada pelo vídeo?

Até!

Marcos Ruler disse...

Desculpe pelos erros de digitação e de ortografia do texto acima!
Até!

PH Oliveira disse...

Meu caro amigo,

Primeiro, achei sua colocação magnífica. Explicitou muito bem seu pensamento sobre o assunto.
O grande objetivo de divulgar este vídeo não foi trazer respostas ou propostas que nos levem a levantar a mais nova forma alternativa de usar e abusar os recursos naturais. Mas sim, problematizar o tema e criar caminhos para uma maior discussão sobre o consumo excessivo no mundo que vivemos. Suas colocações foram exemplares para o que eu buscava estimular.

Ficarei em stand by e mais a frente deixarei uma opinião mais substancial.

Inté....