Mais informações no sítio do evento: www.gpmcippur.net/websiit
Até!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Simpósio sobre imagem, identidade e território no Rio de Janeiro
sexta-feira, 3 de julho de 2009
IFCS PROMOVE EVENTO SOBRE A ÍNDIA
domingo, 10 de maio de 2009
Geógrafos sem fronteiras
Caros amigos, mais um espaço para a discussão de temas relevantes sobre a sociedade está no ar. O site Geógrafos sem fronteiras, ligado ao Instituto Exitus, disponibiliza seu espaço para artigos pequenos que tratem da geograficidade dos fenômenos sociais. Segue o convite...
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Prezados,
Vamos deixar as diferenças de lado e nos unir para mostrar a sociedade a importância da nossa profissão e o orgulho que temos dela. Quero convidar cada um de vocês a enviar seus artigos ao GSF até o dia 15 de maio. São artigos pequenos, voltados para o público em geral, com máximo de 6.000 caracteres, nos moldes de artigos publicados em jornais. O GSF quer se tornar referência para todas as pessoas, incluindo a imprensa, que procuram por um nível de informação e análise que não se encontra na maior parte dos jornais. Informações e análises sobre temas atuais, sejam eles ambientais, políticos ou sociais, sob o olhar diferenciado dos geógrafos.
Muitos de vocês escrevem e-mails com mais de 6.000 caracteres. Estamos oferecendo o espaço. Só depende de cada um de vocês e de todos nós, juntos, tornar este espaço uma referência. A geografia não está em crise, alguns geógrafos é que estão.
Estamos preparando um site digno de orgulho para todos os geógrafos que será inaugurado no Dia do Geógrafo (29 de maio).
Nosso site temporário é: www.gsf.org.br
Att.
Victor Barone
Geógrafo
Coordenador Geral do GSF
quarta-feira, 22 de abril de 2009
CEDERJ oferece cursos gratuitos distância
A Fundação CECIERJ/CEDERJ abrirá o período de inscrição para a realização de cursos semipresenciais de formação continuada para professores e licenciandos do último período de graduação. São oferecidos diversos cursos em diferentes áreas em modalidade a distância. As inscrições começam no dia 27 de abril e vão até o dia 24 de maio de 2009.
Maiores informações podem ser consultadas no seguinte endereço: http://www.cederj.edu.br/extensao/cursos/index.htm .
Eu já fiz dois cursos e gostei bastante, considerando as limitações do EaD.
Grande abraço, PH - Equipe Minerva Mutante.
domingo, 19 de abril de 2009
Espaços privilegiados de leitura científica - é bom sempre lembrar
Por mais que todos saibam, conheçam ou indicam um uso permanente, não custa nada lembrar sobre a existência de alguns espaços privilegiados de divulgação e leitura científica. Estamos falando sobre os famosos portais de periódicos, livros e artigos em formato eletrônico, muito úteis para a nossa digníssima pesquisa bibliográfica. São diversas as revistas eletrônicas disponíveis e prontas para serem acessadas, seja em formato PDF ou em Html. Basicamente, existem três portais de excelente oportunidade de consulta: Portal Capes de Periódicos, Portal Scielo e Portal Domínio Público. Para maiores informações e futuros usos, deixo aqui os endereços:
- Portal Capes - Acessar conhecimento
- Portal Scielo - Acessar conhecimento
- Portal Domínio Público - Acessar conhecimento
Saudações, PH - Equipe Minerva Mutante.
Livros falados: mais um caminho de socialização do conhecimento
Conforme pode ser visto em postagem anterior, escrevi um pequeno texto sobre os livros falados, arquivos em formato Mp3 contendo a leitura sonora de grandes obras científicas e ficcionais. Ao pesquisar esse instrumento, achei bem interessante a nova possibilidade de acesso as obras de grandes autores e, principalmente, a possibilidade de acesso por parte de pessoas com deficiência visual. Assim, nesta postagem, disponibilizarei mais alguns livros falados e farei a divulgação de uma excelente página eletrônica para baixar materiais deste tipo:
- A Natureza do Espaço - Milton Santos - Acessar conhecimento
- O Sagrado e o Profano - Mircea Eliade - Acessar conhecimento
- Mito e Significado - Claude Lévi-Strauss - Acessar conhecimento
- O Ponto de Mutação - Fritijof Capra - Acessar conhecimento
- A Era do Capital - Eric Hobsbawm - Acessar conhecimento
- Cabeça de Porco - Luiz Eduardo Soares, MV BIll e Celso Athayde - Acessar conhecimento
- Os Sete Saberes Necessários a Educação do Futuro - Edgar Morin - Acessar conhecimento
- Semiótica e Filosofia da Linguagem - Umberto Eco - Acessar conhecimento
- A Era da Ética - Leonardo Boff - Acessar conhecimento
- Folhas Políticas - José Saramago - Acessar conhecimento
Saudações, PH - Equipe Minerva Mutante.
terça-feira, 14 de abril de 2009
As Relações de Trocas Materiais e Simbólicas no Mercado Municipal de Araçuaí – MG
Título: As Relações de Trocas Materiais e Simbólicas no Mercado Municipal de Araçuaí – MG
Este trabalho consiste no estudo das relações sociais de trocas materiais e simbólicas presentes no mercado municipal de Araçuaí – MG. O objetivo deste trabalho é compreender as relações de troca, materiais e não-materiais, estabelecidas no mercado como elemento da dinâmica cultural regional e de construção de identidade coletiva, assim como as diferentes representações construídas acerca do mercado municipal por seus freqüentadores. A partir de
uma análise teórica embasada nas teorias da antropologia interpretativa, da antropologia econômica e da geografia humana, interpretações acerca das relações sociais de trocas materiais e simbólicas presentes no mercado municipal de Araçuaí apresentaram a importância das mesmas para a construção de solidariedades, de ajudas mútuas, de reciprocidades e de sentimentos de união, confiança e pertencimento comuns entre os freqüentadores. Diferentes identidades, como a regional, as profissionais, as familiares, as comunitárias, a urbana e a rural, se correlacionam no mercado onde, a partir de suas diferenças e de sentimento de alteridade em relação a relações socioeconômicas presentes em outros estabelecimentos comerciais, freqüentadores se sentem parte de um mesmo grupo social, produzindo assim uma identidade coletiva, o que nos permitiu a classificação do mercado como um “lugar de trocas” e um “lugar de identidade coletiva”. O mercado municipal e as dinâmicas socioculturais analisadas nesse trabalho podem ser incorporados por pesquisas científicas, projetos de extensão e políticas públicas na busca pela valorização de suas potencialidades culturais de construção de sensos comunitários e de sentimentos de confiança e reconhecimento social mútuo, racionalidades e práticas construídas ao longo de décadas, consideradas por mercadores, feirantes e fregueses como uma das características mais importantes e positivas da vida social dos freqüentadores do mercado municipal de Araçuaí.
Como citar: SERVILHA, Mateus de Moraes. As relações de trocas materiais e simbólicas no Mercado Municipal de Araçuaí – MG. Orientadora: Sheila Maria Doula, Co-Orientadoras: Nora Beatriz Presno Amodeo e Neide Maria de Almeida Pinto. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, Março de 2008.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
A Geografia da Expansão da Universidade Estácio de Sá para a Periferia da Região Metropolitana do Rio de Janeiro: natureza e condicionantes.
Autoria: Emílio Reguera Rua
O objetivo desta dissertação é identificar os mecanismos que comandam a expansão física da Universidade Estácio de Sá (UNESA) em direção à baixada fluminense, localizada na periferia da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), no período de 1996 (ano de promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394/96) até 2004 (período que antecede a movimentação política em torno da Reforma Universitária). A premissa básica desse trabalho é a de que na referida região, cuja característica marcante tem sido a ausência do poder público no que trata dos interesses da maioria, além de toda política implementada pelo governo federal no sentido de favorecer tal expansão, apresentou características específicas determinantes, quais sejam, a de possuir uma demanda que, tão logo instalados os campi da UNESA, viriam a se utilizar dos serviços educacionais ofertados por essas unidades. As razões que auxiliam a compreensão da existência desta demanda residem em fatores como:
(a) A difundida ideologia de empregabilidade, que remete à coisificação da força de trabalho, através do acréscimo de valores embutidos, como o grau de especialização e qualificação advindos, sobretudo do esforço individual pela obtenção de diplomas de graduação.
(b) O mergulho na realidade sócio-espacial intrametropolitana permite visualizar nichos de segmentos da população com poder aquisitivo suficiente ao financiamento do ensino superior. Nesse ínterim, resgata-se o espaço social para o interior desta análise. Autores como Henri Lefebvre, Milton Santos e David Harvey, todos de filiação marxista, são resgatados para fins de análise deste estudo. Por fim, conclui-se que a Universidade Estácio de Sá representa o feixe de todos esses processos políticos transescalares e territoriais que culminaram com a atual expansão da referida universidade pela Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Como citar: Rua, Emílio Reguera. A geografia da expansão da Universidade Estácio de Sá para a periferia da Região Metropolitana do Rio de Janeiro: natureza e condicionantes. Orientador: Rainer Randolph. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ, 2005.
Educação Geográfica de Jovens e Adultos Trabalhadores: concepções, políticas e propostas curriculares
Educação Geográfica de Jovens e Adultos Trabalhadores: concepções, políticas e propostas curriculares.
Autoria: Enio José Serra dos Santos.
O presente trabalho tem como principal objetivo investigar a forma com que a geografia escolar é concebida em diferentes propostas curriculares para o segundo segmento do ensino fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Tal modalidade da educação básica é abordada como uma questão de classe social por ter como público alvo trabalhadores pouco escolarizados para os quais vêm sendo dirigidas políticas de formação escolar que atendem às novas exigências do mercado pautado pela reestruturação produtiva. Tendo, portanto, como eixo central as políticas públicas de EJA, a base empírica da pesquisa se constitui na análise do conteúdo geográfico presente nos materiais didáticos elaborados a partir das propostas curriculares do Programa Nacional de Inclusão de Jovens, o ProJovem, e da Coleção Cadernos de EJA, ambas produzidas no âmbito do governo federal. Considerando as propostas curriculares como processos de recontextualização de saberes e discursos produzidos em outros contextos políticos (universidades, organismos internacionais, movimentos sociais, secretarias de educação etc.), a investigação é conduzida na direção das questões que envolvem a forma com que esses documentos justificam a especificidade do ensino de geografia voltado para a EJA, bem como as matrizes teóricas características do pensamento pedagógico e geográfico que lhes podem ser consideradas como referências. O exame dos materiais didáticos revela uma contradição nas políticas de currículo para a EJA levadas a cabo pelo governo federal, pois enquanto o ProJovem se caracteriza por um currículo prescritivo cujo conteúdo geográfico se mostra pouco denso e mais próximo da vertente humanista fenomenológica, a Coleção Cadernos de EJA tem como base uma proposta curricular que aposta na autonomia docente e na corrente crítica do pensamento geográfico. A análise realizada indica, portanto, o hibridismo que marca boa parte das políticas educacionais do atual governo, bem como propicia reflexões em torno dos princípios e bases que podem contribuir para a construção de um processo de escolarização que tenha como horizonte a emancipação dos trabalhadores brasileiros.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; Geografia Escolar; Políticas de Currículo.
Como citar: SANTOS, Enio José Serra dos. Educação geográfica de jovens e adultos trabalhadores: concepções, políticas e propostas curriculares. Orientador: Osmar Fávero. Niterói-RJ/UFF, 26/09/2008. Tese (Doutorado em Educação), 353 páginas.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
A Transformação de Fábricas Desativadas em Moradia Popular na Cidade do Rio de Janeiro: o caso da fábrica da CCPL.
Autoria: Pedro Henrique Oliveira Gomes.
O presente estudo aborda o fenômeno da refuncionalização de espaços industriais desativados, em moradias populares, via lógica da sobrevivência e resistência de grupos sociais marginalizados no subúrbio do Rio de Janeiro. O objeto de estudo foi a antiga fábrica da Cooperativa Central dos Produtores de Leite (CCPL), localizada no bairro de Benfica. Essa fábrica foi desativada em 1997 e, em 2002, foi ocupada por moradores de comunidades vizinhas de baixa renda, ex-moradores da periferia metropolitana e por moradores de rua. Nela, foi criada uma forma específica de organização sócio-espacial, na qual os moradores possuem uma prática sócio-espacial híbrida entre o formal e o informal da cidade. Desta maneira, este estudo terá como objetivo central trazer à tona uma série de questionamentos acerca desta ocupação, buscando analisar o processo de refuncionalização espacial via lógica da pobreza. Para isso, serão analisados o processo de industrialização e as diferentes lógicas de produção do espaço urbano na cidade do Rio de Janeiro.
Os procedimentos metodológicos adotados foram: a construção de um arcabouço teórico que sustentasse nossas análises, a utilização de práticas empíricas de reconhecimento do fenômeno abordado, a vivência do fenômeno através de trabalho de campo e de intensas conversas com moradores e lideranças comunitárias e um levantamento documental em órgãos públicos e na mídia sobre o assunto.
Socialmente, a realização deste trabalho se justifica pelo compromisso do pesquisador em evidenciar a existência de espaços subutilizados e inutilizados na cidade do Rio de Janeiro, que poderiam ser reutilizados, particularmente, para a produção de moradias populares. Cientificamente, este estudo representa uma contribuição para a reduzida literatura existente sobre a temática, tendo em vista a dificuldade do autor em achar estudos que abordassem o processo de refuncionalização espacial pela via da lógica da pobreza.
Como citar: GOMES, P. H. O. A transformação de fábricas desativadas em moradia popular na cidade do Rio de Janeiro: o caso da Fábrica da CCPL. Rio de Janeiro: DGEO/IGEO/UFRJ (Monografia de conclusão de curso de Geografia), 2009.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Polêmica: Alan Sokal e As Imposturas Intelectuais
obras basilares da ciência
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
O Brasil e o Carnaval
* Essa postagem surgiu de uma dica do Victor Barone, por e-mail.
Devemos dizer que desejávamos publicar algo sobre o carnaval às vésperas do evento, mas não deu tempo, pois nesses dias a mente se rende ao corpo e aos prazeres da vida mansa. De qualquer forma, somos adeptos da tradição popular, no que vale o ditado: “Antes tarde do que nunca!” e devemos por compromisso com nosso público fiel mostrar um pouco do nosso esforço em mostrar algumas curiosidades (científicas) sobre o carnaval.
Primeiramente, para aqueles que se interessam pelo carnaval brasileiro é fundamental a leitura de Roberto DaMatta, dentre seus diversos livros, destacamos três: Carnavais, malandros e heróis; Universo do carnaval; e O que faz o Brasil, Brasil?, os quais infelizmente não encontramos em versão eletrônica. Além deles, há um belo artigo que trata sobre cultura, do mesmo autor, disponível no link abaixo:
http://www.arq.ufsc.br/urbanismo5/artigos/artigos_mr.pdf
Por fim, para tratar com mais carinho do tema, selecionamos duas matérias publicadas pela revista ciência hoje. A primeira fala do trabalho de Roberto DaMatta sobre o Brasil e o carnaval e a segunda trata de uma pesquisa específica sobre a geografia do carnaval carioca. Leia, reflita e comente! Que sirva de inspiração...
Em tempo: Explode coração...
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A Antropologia de um Brasil não oficial
Roberto DaMatta é o quarto autor mais citado em trabalhos acadêmicos em ciências sociais no Brasil, atrás apenas de três pensadores estrangeiros, verdadeiros pilares da sociologia: Karl Marx, Max Weber e Pierre Bourdieu. Sua obra ultrapassa a fronteira da antropologia ao interpretar o Brasil em seus dilemas e ambigüidades. A partir da festa mais popular da cultura brasileira -- o carnaval --, DaMatta deixa de lado o Brasil 'oficial' e lança um novo olhar sobre o país, que põe em foco elementos geralmente deixados à margem dos estudos antropológicos.
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Apesar de ter dedicado 15 anos de estudo à etnologia indígena, a vontade de desvendar o que o carnaval diz sobre a sociedade brasileira norteou a obra de DaMatta. Foi o primeiro a trazer à luz do pensamento antropológico elementos constituintes de nossa cultura que não eram levados a sério na academia -- como a malandragem, fantasias de carnaval e música popular. "Roberto DaMatta muda a percepção da pertinência da antropologia na vida das pessoas e consegue atingir um público mais amplo", observa Everardo Rocha, ex-aluno de DaMatta e hoje professor do Departamento de Comunicação Social da PUC/Rio.
Nascido em Niterói (RJ) a 29 de julho de 1936, Roberto DaMatta esteve durante praticamente toda a década de 1960 na Universidade de Harvard (EUA), onde concluiu mestrado e doutorado. Voltou ao Brasil em 1970, bastante crítico em relação ao marxismo crasso que havia aprendido e que, segundo ele, havia formado toda sua geração. "Resolvi fazer uma antropologia independente e paguei um preço por isso", conta DaMatta. O fato de não pertencer ao grupo de intelectuais de esquerda gerou antipatia e preconceito; chegaram a dizer que o antropólogo era um imitador de Gilberto Freyre. "Sou de outra época e tenho uma formação intelectual diferente", defende-se. "Tenho consciência para certos tipos de problemas metodológicos, epistemológicos e teóricos que resultaram em uma originalidade e sofisticação muito grandes em minha obra."
Autor de 11 livros, dentre eles o clássico Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro, e de mais de uma centena de artigos científicos, atualmente ocupa a cátedra Reverendo Edmund P. Joyce de antropologia da Universidade de Notre Dame, em Indiana (EUA), onde leciona desde 1987. DaMatta vive entre os EUA e Niterói, onde passa sistematicamente alguns meses por ano. Foi em sua última passagem pelo país, em maio de 2002, que ele recebeu a reportagem da CH on-line.
Roberto DaMatta foi naturalista, auxiliar, pesquisador e professor do Museu Nacional da UFRJ de 1962 a 1987, onde chefiou o Departamento de Antropologia e coordenou o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Foi professor visitante nas universidades norte-americanas de Winsconsin-Madison e Califórnia-Berkeley e da universidade inglesa de Cambridge. Proferiu conferências nos principais centros de pesquisa e ensino de antropologia social da América, Europa, Ásia e África.
Recebeu o prêmio Casa Grande & Senzala do Instituto Joaquim Nabuco como a melhor interpretação do Brasil nos anos 1980 com o livro O que faz o brasil, Brasil?. Também recebeu a Ordem do Mérito Científico e a Ordem do Rio Branco no grau de Comendador. É membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia Brasileira de Ciências e da American Academy of Arts and Sciences.
Paula Americano
especial para a CH on-line
julho/2002
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A Geografia do Carnaval Carioca
Não é só em fevereiro que a Sapucaí atrai atenções: o geógrafo Marcelo Pereira Matos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), respira carnaval o ano inteiro. Há cinco anos, ele estuda as relações entre o desenvolvimento urbano do Rio de Janeiro e a proliferação das escolas de samba. Para isso, determinou três períodos distintos da história dos desfiles: 1932-1942, 1943-1983 e 1984-2001.
Quando as escolas começaram a surgir, eram atrações secundárias em relação às grandes manifestações do carnaval da época. Cerca de 100 integrantes desfilavam na Praça Onze, numa passarela formada entre arquibancadas desmontáveis. O primeiro desfile formal, em 1932, foi realizado com o patrocínio do Jornal Mundo Sportivo. A prefeitura oficializou o evento em 1935.
Durante o período inicial das apresentações, grande parte da população de baixa renda morava na área central do Rio e as escolas, como a Deixa-Falar (a primeira da cidade), se concentravam sobretudo no núcleo metropolitano. O contexto político do Estado Novo influenciou decisivamente as agremiações, que eram obrigadas a apresentar em seus enredos temas nacionalistas e sofriam forte repressão policial.
A partir de 1943, o desenvolvimento levou à reestruturação do centro e provocou alterações fundamentais na estrutura urbana. As obras forçaram sucessivas mudanças na localização da folia, que passou pelas avenidas Rio Branco e Presidente Antônio Carlos antes de se instalar definitivamente na avenida Marquês de Sapucaí, em 1978.
O segundo período da história das escolas de samba -- considerado seu auge -- foi marcado pelo surgimento de novas agremiações. Apesar da estagnação da área central do Rio como local de moradia, a cidade cresceu muito na periferia e as escolas acompanharam a expansão rumo às zonas Norte e Oeste, direcionada pelo traçado das linhas de trem.
Segundo Matos, o sentimento de comunidade, mais forte na periferia, é fundamental tanto para a criação de uma escola de samba quanto para sua sobrevivência. "Analisando o próprio nome das escolas, podemos observar a referência espacial e a ideologia da união de uma comunidade", explica. O pesquisador reuniu mais de 70 nomes que comprovam essa afirmativa, entre eles agremiações famosas como Unidos da Tijuca ou Acadêmicos do Salgueiro.
Com a inauguração do Sambódromo, em 1984, o desfile passou a obedecer a regras externas (como as exigências feitas pelas emissoras de TV), tornou-se palco da promoção de artistas famosos e minimizou a importância das próprias comunidades.
Apesar disso, comunidades de áreas recentemente ocupadas e novas favelas se organizaram em novas agremiações, como a Renascer de Jacarepaguá. Cresceu também a quantidade de escolas na periferia e em outros municípios da região metropolitana. A distribuição das escolas estendeu-se, enfim, por todos os espaços do Rio de Janeiro. "Afinal, a estrutura urbana constitui, ao mesmo tempo, o território das políticas urbanas e o território das práticas sociais e manifestações culturais", conclui Matos.
Catarina Chagas
Ciência Hoje On-line
29/03/04
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Filmes de Curta Metragem
Não sei se já falamos aqui no blog do Porta Curtas da Petrobrás, mas melhor pecar pelo excesso do que pela omissão. No Porta Curtas existem diversos filmes de curta metragem de animação, ficção e documentários de todo Brasil. Uma fonte muito rica de trabalhos cinematográficos nacionais. O melhor é que tudo isto é de graça, necessitando somente de acesso (veloz) à internet.
Passeie por lá: http://www.portacurtas.com.br
...
Aliás, há uma animação muito divertida que trata de religião e política. A qual, inclusive, foi escolhida como uma das melhores animações do Anima Mundi. Já que vivemos tempos de conflitos políticos e religiosos...
PAX de Paulo Munhoz (2005):
Quatro religiosos se reúnem para discutir a violência do mundo atual e encontrar uma resposta para isso. Será que encontram?
Link direto: http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=3616
...
Bom filme!
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Livros Falados: mais um passo para a socialização do conhecimento
Foi pensando nesta idéia que pesquisei na web e busquei cumprir uma das principais razões deste blog de divulgação científica, ou seja, a ação de socialização do conhecimento científico. Desta forma, a partir deste mês, iremos disponibilizar livros falados, ou o termo em inglês “Audiobooks”, visando uma atitude inclusiva do nosso público.
Nosso primeiro passo, será disponibilizar uma grande obra do Geógrafo Milton Santos chamada "Técnica, espaço e tempo", confira:
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Documentário Occupation 101 - Conflito entre Israelenses e Palestinos
Amigos,
Reforçando a iniciativa do nosso amigo Marcos, disponibilizo um excelente documentário que discute muito bem esse conflito cada vez mais sanguinário.
Occupation 101: Vozes da Maioria Silenciada, 2006.
Este documentário, dirigido por Sufyan Omeish e Abdallah Omeish, e narrado por Alison Weir, fundadora do If Americans Knew, aborda a questão Israel-Palestina, discutindo os eventos a partir do surgimento do movimento Sionista até a segunda Intifada,. Trata de temas polêmicos que por vezes nos recusamos a aceitar como existentes: limpeza étnica, genocídio do povo palestino, as relações entre Israel e Estados Unidos, as violações dos direitos humanos e abusos cometidos por colonos e soldados israelenses contra os Palestinos.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Os dez mandamentos do orientando e a oração das teses
Para descontrair... ************ Os dez mandamentos do orientando: 1. Amarás o teu orientador(a) sobre todas as "coisas"; 2. Lerás e refarás teu texto quantas vezes forem necessárias; 3. Lerás bastante. Usarás a internet com bom senso, visão crítica, postura e moderação; 4. Não copiarás; 5. Prestarás atenção na concordância de gênero, número e grau; 6. Não serás prolixo. Não duvidarás da cultural geral da banca examinadora; 7. Não repetirás a mesma idéia em diferentes trechos do texto; 8. Usarás a mesma pessoa verbal do começo ao fim do texto; 9. Circunscreverás teu tema a um contexto definido. Serás claro naquilo que estás querendo expor. Estarás escrevendo para terceiros que, não obrigatoriamente, sabem do que se trata; 10. Não farás dos resultados obtidos as conclusões da pesquisa. Não atrasarás a entrega da versão final. Darás tempo suficiente para a leitura do orientador(a). ************* Oração da tese: Novena para aqueles que foram vítimas de alguma das artimanhas do "Exu Tranca Tese", ou para aqueles que querem proteção contra essa entidade: --> Fonte: Usina das Letras
Nossa Sra. Destrancadora das Teses, em ti confiamos para a proteção contra o Exu Tranca Tese, nos proteja de: Queimação de pen drive; bibliografia em alemão; visita fora de hora; linha no word que não sobe com "del"; fotocopiadora quebrada.
Dá-me: encontros com o orientador no corredor da Universidade e livro emprestado com data de devolução pra 2050.
Ah, senhora, livra-me também das perguntas indiscretas, das dúvidas fora de hora, e das certezas idem.
Ajuda-me a lembrar dos nomes dos autores e da pronúncia deles, assim como do modo como se faz notação de revistas.
Nossa Senhora, livre-me de pensamentos acerca de minha tese durante meu sono. Que eu possa dormir o sono dos justos impunemente, sem que eu tenha que me levantar ou acender a luz para anotar insights invasivos que detonam minha mente quando preciso descansar para mais um dia de batalha! Que tais pensamentos venham na hora certa, quando me sento diante de meu PC e eu não me torne um zumbi.
Ó Senhora, desperta no meu orientador uma enorme vontade de ler minha tese. Que ele a leia com olhos vigilantes, para não deixar passar nenhuma monstruosidade, mas também com olhos piedosos, para me deixar ir enfrentar a banca.
E que a banca, Senhora, me dê os apertos que achar necessários, mas que ao final assine a poderosa ata, redenção final dos meus inúmeros pecados.
Nossa Senhora, meu orientador insiste em dizer que a minha tese está, entre aspas, uma merda, mas eu sinto que a Senhora vai me dar um luz bem forte e lançar como de um passe de mágica, artigos que abram meu cérebro tão debilitado por tamanha pressão.
Minha Santa querida, já que eu fiz esta escolha na minha vida e sinto na obrigação de terminar, me da forças para não matar um!
AMéM!!!!
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Conflito em Gaza
Como anunciado anteriormente, estávamos esperando alguma reflexão "menos instantânea" sobre os acontecimentos na Faixa de Gaza para colocarmos no blog. Novamente o boletim Olhar Virtual da UFRJ é a fonte de informação e conhecimento. De qualquer forma estamos abertos a qualquer outra fonte de conhecimento sobre os acontecimentos em Gaza, inclusive a sua opinião pessoal.
Sábado, 27 de dezembro de 2008. Aviões israelenses conduzem uma série de ataques contra instalações do Hamas na Faixa de Gaza, matando e ferindo centenas de pessoas. Apenas oito dias após o fim da trégua de seis meses entre Israel e o grupo militante islâmico, no último 19 de dezembro, teve início mais um triste capítulo na história de uma guerra que perdura há décadas.
Para Franklin Trein, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, tanto a imprensa nacional quanto a estrangeira estão fazendo uma cobertura bastante precisa do conflito, dada a gravidade do assunto, embora o espaço conferido varie de acordo com o veículo de comunicação. No Brasil, segundo o professor, a mídia televisionada vem tratando a questão com mais destaque que a mídia escrita, que tem ficado um pouco aquém na apresentação de análises substantivas e consistentes.
Já nos Estados Unidos, a situação se inverte. Para Trein, enquanto as emissoras de televisão norte-americanas abordam o tema de maneira utópica, os principais jornais de grande circulação estão expondo análises que se diferenciam da forma como a sociedade do país costuma tratar este tipo de problema. “No entanto, percebe-se claramente que há certo compasso de espera a respeito da conjuntura que se criará depois da posse de Barack Obama. A transição de governo põe a mídia em sobreaviso, no aguardo de um pronunciamento do novo presidente sobre o conflito”, diz o professor. Perguntado sobre a situação na Faixa de Gaza, Obama afirmou que só falaria após a posse, que aconteceu ontem em Washington. “Acho que é uma atitude muito correta da parte dele, mas isto frustra um pouco as expectativas do que será o futuro próximo”, analisa Trein.
Na opinião do professor do IFCS, a mídia europeia é a que está fazendo a cobertura mais ampla do conflito, mostrando ao público elementos esclarecedores para o entendimento do processo que o desencadeia. “Isso acompanha, de certa forma, a mobilização da sociedade civil europeia em relação aos acontecimentos. Independente do fato de a Europa não ser um continente tradicionalmente islâmico, os europeus saem às ruas para protestar e manifestar sua inconformidade com os ataques desproporcionais de Israel contra o Hamas. A imprensa acaba repercutindo essas ações”, explica. Trein destaca que a mídia europeia está chamando a atenção para três aspectos fundamentais que ajudam a reavivar a memória acerca do quadro geral de relações que estão em jogo na Faixa de Gaza.
— O primeiro deles, sem dúvida, refere-se ao comportamento dos israelenses, que respeitaram a opinião pública mundial e as decisões das Nações Unidas apenas quando da criação do Estado de Israel. Depois disso, o país passou a atuar como senhor absoluto de seus interesses, detentor de direitos incontestáveis e legítimos para autorizar qualquer reação diante da mais elementar discordância sobre sua maneira de alcançar objetivos. Alheio aos custos humanos, sociais, políticos, econômicos e culturais que isto possa significar para outras populações, o Estado de Israel se sente no direito de impor suas vontades a qualquer preço — avalia.
O segundo aspecto levado em conta pela mídia europeia, de acordo com o docente, diz respeito ao fato de que Israel se desenvolveu, inclusive no âmbito militar, sob a proteção irrestrita dos EUA e do Reino Unido. Além disso, Trein ressalta a importância de a imprensa sublinhar que o território israelense configura-se como um enclave dentro de um ambiente geopolítico, “ao mesmo tempo, em conflito com o Ocidente e depositário de um manancial extraordinário de recursos energéticos não-renováveis indispensáveis para a rota do progresso capitalista”.
— Israel recebeu o apoio do mundo ocidental em troca de ser um ponto estratégico naquela região, onde os interesses do capital pelo petróleo são insubstituíveis. Todo o conhecimento científico e tecnológico desenvolvido até hoje não permite pensar na hipótese de se abrir mão do petróleo dos árabes. Para que os EUA e a Europa consigam se impor sem saírem de suas casernas, é necessário que haja alguém mais próximo dos árabes, e esse alguém é Israel — observa.
Segundo Trein, o último ponto alude à desproporcionalidade do crescimento demográfico das populações judia e árabe dentro do Estado de Israel. O professor acredita que, entre 25 e 50 anos, a quantidade de não-judeus no território israelense será consideravelmente superior ao número de judeus. “Certamente, isso poderá se tornar um problema bastante complexo para a gestão das relações de poder na região”.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Roteiros Geográficos do Rio de Janeiro
Tradicionalmente, o Nepec (Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre Espaço e Cultura), vinculado a Uerj, realiza sob a Coordenação do Prof. João Baptista Ferreira de Mello, Roteiros Geográficos na cidade do Rio de Janeiro. Em janeiro alguns desses roteiros serão realizados pelo centro da cidade. Aproveite!!!
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16/01/2009
9 : 30 da Manhã
Ecos Da Cultura Na Cidade Nova E Na Praça Onze Dos Bambas Do Samba
Encontro: Estação Do Metrô Estácio/Rio-Cidade Nova (Saída Para O Centro Administrativo São Sebastião Do Rio De Janeiro, Popularmente Conhecido Como "Piranhão") (Roteiro A Pé - Grátis)
Término Por Volta Do Meio-Dia.
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18/01/2009
9:55 da Manhã
(Re)Conhecendo O Centro Do Rio A Pé
Ponto De Encontro: Adro Mosteiro De São Bento (Rua Dom Gerardo 40)
Roteiro: Mosteiro De São Bento (Assiste-Se A Cinco Minutos Da Missa Com Cantos Gregorianos), Vista Panorâmica Da Área Portuária E Baía De Guanabara, Av. Rio Branco, Rua Teófilo Otoni, Av, Presidente Vargas, Igreja Nossa Senhora Da Candelária (Visita), Centro Cultural Banco Do Brasil (Intervalo De 15 Minutos), Centro Histórico Beira-Mar, Rua Buenos Aires, Beco Das Cancelas, Rua Do Ouvidor, Travessa Do Comércio/ Sobrado De Aurora E Cármen Miranda, Praça Xv, Paço Imperial E De Isabel De Orleans E Bragança (Somente Maquete Do Centro Do Rio), Palácio Tiradentes, Rua São José, Almoço (Cinelândia, Por Volta Das 13:30), Cinelândia De Arrojado Conjunto Arquitônico , Catedral Metropolitana De São Sebastião Do Rio De Janeiro (Visita), Museu Nacional De Belas Artes (Visita).
Término Por Volta Das 16 Horas.
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22/01/2009
20:30
Roteiro Noturno No Centro Do Rio A Pé
Encontro No Adro Da Catedral Presbiteriana
(Na Confluência Da Praça Tiradentes Com As Ruas Da Carioca E Silva Jardim)
Iluminados Prédios Da Catedral Evangélica Do Rio De Janeiro (Visita) E Real Gabinete Português De Leitura - Igreja Nossa Senhora Da Lampadosa (E Da Última Missa De Tiradentes) - Av. Passos - Território Da "Daspu" - Praça Tiradentes Dos Teatros Seculares E Dos Modernos Hotéis - Rua Da Constituição - Gomes Freire Dos Hotéis De Alta Rotatividade - Lavradio Dos Antiquários E Casas De Shows De Iluminação Mutante - Esplanada De Santo Antonio - Largo Braguinha - Mem De Sá Dos Sobrados Exuberantes, Samba De Raiz, Marchinhas, Mambo, Funk, Rock, Travestis E Mitológica Malandragem - Seculares E Simbólicos Arcos Da Lapa - Rua Joaquim Silva - Escadaria Selaron - Largo Nelson Gonçalves - Sala Cecília Meireles
Término Por Volta De Meia Noite Em Tempo De Se Embarcar No Metrô Ou De Saborear Uma Pizza Na Lapa
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29/01/2009
20:30
Roteiro Noturno No Centro Do Rio A Pé
Encontro No Adro Da Catedral Presbiteriana
(Na Confluência Da Praça Tiradentes Com As Ruas Da Carioca E Silva Jardim)
Dia 29 De Janeiro De 2009 - Quinta-Feira - 20 Horas E 30 Minutos
Roteiro:
Iluminados Prédios Da Catedral Evangélica Do Rio De Janeiro (Visita) E Real Gabinete Português De Leitura - Igreja Nossa Senhora Da Lampadosa (E Da Última Missa De Tiradentes) - Av. Passos - Território Da "Daspu" - Praça Tiradentes Dos Teatros Seculares E Dos Modernos Hotéis - Rua Da Constituição - Gomes Freire Dos Hotéis De Alta Rotatividade - Lavradio Dos Antiquários E Casas De Shows De Iluminação Mutante - Esplanada De Santo Antonio - Largo Braguinha - Mem De Sá Dos Sobrados Exuberantes, Samba De Raiz, Marchinhas, Mambo, Funk, Rock, Travestis E Mitológica Malandragem - Seculares E Simbólicos Arcos Da Lapa - Rua Joaquim Silva - Escadaria Selaron - Largo Nelson Gonçalves - Sala Cecília Meireles
Término Por Volta De Meia Noite Em Tempo De Se Embarcar No Metrô Ou De Saborear Uma Pizza Na Lapa
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Realização:
Nepec (Núcleo De Estudos E Pesquisas Sobre Espaço E Cultura)
Departamento De Geografia Humana - Instituto De Geografia / Ctc
Uerj (Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro).
Informações e Inscrições:
roteirosgeorio@uol.com.br ou celular: 8871 7238
Grátis (Cada Roteiro Limitado A 60 Participantes).
Com Tempo Chuvoso, Roteiro Adiado.
Coordenação: Prof. Dr. João Baptista Ferreira De Mello.
Bolsistas: Ivo Venerotti, Melissa Anjos e Olga Maíra Figueiredo.