segunda-feira, 28 de abril de 2008

ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA URBANA NO MUNICÍPIO DE EMBU/SP

Título: ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA URBANA NO MUNICÍPIO DE EMBU/SP

Autora: Rúbia Gomes Morato

RESUMO

Este trabalho propõe uma metodologia de avaliação da qualidade de vida urbana a partir de dados censitários (dos Resultados do Universo do IBGE) e de sensoriamento remoto orbital (imagem de satélite Landsat 7 ETM+). São consideradas as dimensões qualidade ambiental, nível sócio-econômico e educação. Para a integração, espacialização e processamento dos dados, utiliza-se técnicas de Geoprocessamento, com o uso de um Sistema de Informação Geográfica e de Processamento Digital de Imagens. A análise dos resultados apóia-se na análise dos dados por meio de medidas estatísticas e de sua distribuição espacial.


Como Citar este trabalho:

Morato, Rúbia Gomes (2004). Análise da qualidade de vida urbana no município de Embu/SP. São Paulo: DGEO/USP. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia Física, do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.


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sábado, 12 de abril de 2008

Jogos Olímpicos, Esporte, Política e Novas Formas de Protestos: sobre os jogos olímpicos do Tibete/2008.

Por Victor Andrade de Melo - UFRJ

De 4 em 4 anos (às vezes de 2 em 2, quando há Jogos Pan-Americanos na cidade ou devido às Copas do Mundo de Futebol), voltamos a ouvir a mesma história. Supostamente o mundo deveria parar seus conflitos para que, durante os 15 dias de um festival esportivo, celebrasse a fraternidade e a solidariedade entre os povos (sejamos justos que pouco se fala em liberdade nessas ocasiões).

Tirando aqueles que ainda crêem em figuras fantásticas (como o Papai Noel, a Fada do Dente, o Coelho da Páscoa ou mesmo a terrível Loira do Banheiro, que tanto assombra as crianças em idade escolar), sabemos que esse discurso está fundamentalmente atrelado a uma enorme estratégia para potencializar a venda e o consumo de produtos relacionados a uma das mais impressionantes e fascinantes manifestações culturais da modernidade (o esporte), naquele que é um de seus principais palcos (os grandes eventos internacionais, como é o caso dos Jogos Olímpicos). Há muitas coisas envolvidas nessa somente aparente ingênua competição esportiva mundial.

Política e esporte sempre andaram juntos, como não poderia deixar de ser, já que se trata de uma prática social como outra qualquer. Isso não é de hoje. Poucos não foram, por exemplo, os regimes totalitários que à prática esportiva se ligaram como forma estratégica de se acercar da população, de demonstrar o seu poder, de propagar determinados valores, cujo exemplo mais conhecido são os Jogos Olímpicos de Berlim/1936, também chamados de Jogos de Hitler ou Jogos do Nazismo.

Também ao redor do esporte se organizaram iniciativas de resistência. Os bascos e catalães encararam os espaços esportivos como fóruns possíveis de reunião no período de Franco. As mulheres iranianas hoje lutam pelo direito de assistir os jogos de futebol nos Estádios. Nos Jogos Olímpicos do México (1968), Tommie Smith e John Carlos, medalhistas de ouro e bronze nos 200 metros rasos, no pódio levantaram seus braços, de punhos cerrados e com as mãos cobertas por luvas negras, reproduzindo a saudação dos Panteras Negras. Por tal atitude, suas medalhas foram caçadas e ambos expulsos da delegação norte-americana.

Há ainda os episódios violentos. Nos Jogos Olímpicos de 1972 (Munique), atletas israelenses foram mortos depois de tomados como reféns pelo grupo palestino Setembro Negro. Em Atlanta (Jogos de 1996), uma bomba explodiu no Olympic Centennial Park, causando medo e matando duas pessoas. Isso sem falar nos boicotes de 1976 (Montreal), de países africanos em função do Apartheid/África do Sul; de 1980 (Moscou), de países aliados aos Estados Unidos, supostamente em função da invasão soviética no Afeganistão; e de 1984 (Los Angeles), o troco do bloco soviético, supostamente pela falta de segurança para os atletas.

Nos últimos dias vemos mais uma vez a forte ligação entre esporte e política, algo que tanto negam os dirigentes esportivos mundiais, negociantes, em diversos graus e com distintos interesses, do fascínio que ocasiona a prática esportiva. Seguindo-se aos protestos de monges tibetanos, que foram massacrados pela polícia chinesa ao reivindicarem o direito de professar sua religião e a liberdade de seu país (invadido pela China desde 1951), por todo o mundo surgiram manifestações, cujos fatos mais significativos ocorreram por ocasião do acendimento da Tocha Olímpica, realizada em Atenas, e mais recentemente com o impedimento do bom andamento do desfile da chama pelas ruas de Londres e Paris (onde inclusive foi apagada e teve que seguir o trajeto de ônibus). Nos Estados Unidos e na Argentina protestos já estão preparados, aumentando a tensão entre o Comitê Olímpico Internacional (que quer suspender a cerimônia) e os chineses (que encaram a suspensão como uma derrota).

O que diferencia esses protestos dos anteriores? A própria ordem mundial e a estratégia e alcance da reivindicação, que faz uso dos novos mecanismos telemáticos (telefonia, computadores, a grande rede mundial) para conclamar e envolver gente de todo mundo. Estamos todos em rede, eu, você, as empresas e corporações, as organizações de contestação que se reúnem no Fórum Mundial Social e contra as reuniões da OMC. Uma luta quase já não é mais somente de um grupo pequeno, mas repercute por todo o planeta, dando visibilidade enorme ao que outrora poderia ser apenas um problema interno (como a China insiste em afirmar).

Do ponto de vista simbólico, esses jogos já são o mico que ficou na mão da China. Por mais que a organização dos Jogos seja fantástica (e o será), por mais que os meios de comunicação exaltem as realizações e esqueçam os protestos, como provavelmente fará e majoritariamente o fez, por exemplo, por ocasião dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro (que hoje poderiam ser chamados de Jogos Pré-Dengue?), essa versão da competição não passará para a história como aquela que provou a grandeza de um país, como esperavam os chineses, mas sim como a que confirmou a tese de que se trata de um regime desumano e violento. Os Jogos da China serão os Jogos do Tibete, país que, alias, sequer era conhecido por grande parte da população antes dos protestos.

Esse prognóstico vai se tornar mais concreto se alguns chefes de estado confirmarem que não comparecerão a abertura, postura já anunciada pela Chanceler Alemã, Angela Merkel, e pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy. Há ainda pressões sobre o primeiro-ministro inglês e sobre o presidente norte-americano para que façam o mesmo. O Parlamento Europeu já discutiu o boicote. Menos provável é que países e atletas venham a boicotar os Jogos, até mesmo porque grande parte dos Comitês Nacionais tem contratos comerciais assinados com patrocinadores diversos.

Do ponto de vista do negócio, o que realmente interessa aos dirigentes da chamada “família olímpica”, as coisas seguirão em frente, ainda que as empresas patrocinadoras expressem sua preocupação, não pelo Tibete, é obvio, mas sim por ter sua imagem ligada à tamanha polêmica. Marcas de refrigerante, de celular, de informática, de produtos esportivos, redes de televisão, entre muitos outros, devem se esforçar mais ainda para convencer a todos de que se trata do grande espetáculo de união internacional (tirando o Tibete; que país impertinente, não?).

Episódios como esses dos Jogos de Pequim/Tibete não só explicitam a relação esporte-política como também demonstram o quanto é equivocado analisar a prática esportiva a partir de um modelo único e linear (a velha chave esporte=alienação). A complexidade desse fenômeno nos conclama a análises mais aprofundadas. O esporte em si não tem uma essência boa ou ruim. Os usos que dele se faz é que vai determinar, sempre de forma matizada e relativizada, sua potencialidade enquanto ferramenta de possível benefício (ou não) para os povos. O esporte é humano (demasiadamente humano) e deve ser historicamente entendido.

Como seres humanos, vamos sim assistir os Jogos de Pequim/Tibete, e provavelmente muitos de nós vamos torcer pelas seleções/atletas nacionais e/ou ficar encantados com a magia artística das realizações atléticas. Mas convém não esquecer o Tibete. Convém não esquecer que aquilo que nos encanta nenhuma relação linear tem com solidariedade e/ou fraternidade. É um negocio como outro qualquer, que inclusive pode ou não contribuir para a melhoria das condições de vida dos cidadãos. Os Jogos de 1992 foram, por exemplo, fundamentais para Barcelona. Quanto aos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro... Alguém pode me emprestar o repelente?

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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Moradia Popular no Rio de Janeiro: subsídios para a análise da questão habitacional no tempo recente

Moradia Popular no Rio de Janeiro: subsídios para a análise da questão habitacional no tempo recente
Autoria de Pedro Henrique Oliveira Gomes

RESUMO:
A questão habitacional no Brasil e, particularmente no Rio de Janeiro, sempre despertou uma grande preocupação na sociedade e no Estado, ao desencadear discussões acerca dos problemas enfrentados pela crescente população de baixa renda, desprovida de quaisquer recursos que possibilitem seu acesso a uma moradia digna. No entanto, o resultado de tanta preocupação não tem sido acompanhado por políticas públicas que busquem a sua solução, vide a trajetória histórica das várias intervenções governamentais e a continuidade desta problemática. Neste ensaio, teremos como objetivo avaliar quais foram às estratégias utilizadas pelos diferentes atores sociais na solução do problema habitacional no Rio de Janeiro e identificar os fatores locacionais privilegiados pelos pobres urbanos e as intervenções estatais em cada momento. A proposta de uma análise histórica servirá como subsídio para uma avaliação preliminar sobre os aspectos sócio-espaciais da problemática habitacional recente na cidade do Rio de Janeiro.

Como citar este texto:
GOMES, P. H. O. (2007). Moradia popular no Rio de Janeiro: subsídios para uma análise sobre a questão habitacional no tempo recente. Rio de Janeiro: DGEO/UFRJ. Mimeo.


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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sessão Minerva: Ilha das Flores

Documentário de Jorge Furtado realizado no ano de 1989.
O filme tenta, a partir do olhar do diretor, mostrar de forma original as relações sociais assimétricas no capitalismo. Filme clássico em todas aulas de geografia, sociologia e história. Tema de discussões sobre consumo, lucro, desigualdade etc...
Aproveite o espaço para indicar outros vídeos.
Boa sessão!

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SE PREFERIR VISITE: PortaCurtasPetrobras
Até!

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terça-feira, 1 de abril de 2008

Tudo se junta no Salão Dourado

Por Marcos Góis (Ruler)

Às vezes em uma caminhada ordinária entre a sua casa e a padaria próxima pode se revelar uma infinidade de camadas de vidas a serem percebidas por aqueles que se sentirem sensibilizados pela simples relação entre as coisas. Tentarei mostrar um pouco desse sentimento com o mundo dos seres e objetos a partir de uma experiência recente, na qual colei grau na Faculdade de Educação.

Desde o ponto de ônibus e o ambiente público que gera de imediato um conflito entre a dimensão privada da minha vida, onde vivo cercado pelos objetos e pessoas que guardam maior intimidade e conhecimento comigo, até a necessidade de sobrevivência em lugares desconhecidos e a convivência com pessoas estranhas a mim. As diferenças começam daí, nas roupas que visto para sair de casa, nos gestos e atos diferentes e nos caminhos já traçados que geram maior conforto e segurança para mim. A escolha do melhor percurso para da minha casa até o ponto de ônibus e deste até chegar ao meu destino final são táticas de viver a civilização, pelo menos de certo modo.

Em uma cidade como o Rio de Janeiro o percurso é marcado pelas estruturas viárias principais que marcam a paisagem por suas formas exuberantes. Uma viagem que tenha como percurso a Av. Brasil, por exemplo, é marcada por contornos de fábricas deterioradas e habitações como favelas e conjuntos habitacionais, pelo menos de Deodoro até o Caju. Pela janela, como faziam os antigos estudiosos das paisagens, pode se ver um mundo de seres e objetos em movimento como em um filme. Ás vezes tem-se a impressão de que tais coisas parecem conviver de forma orgânica, como em um sistema que pulsa. Às vezes é o caos que opera sobre nossos sentidos e um sentimento de rejeição provoca o fechar das cortinas das janelas.

Ao chegar à Rodoviária Novo Rio, porto de entrada de milhares de pessoas na cidade do Rio de Janeiro e primeiro cenário a ser vislumbrado por seus visitantes quando chegam à cidade, assombram a paisagem barracas azuis, trabalhadores, viadutos, veículos, moradores de rua etc. em um quadro rico em cores e texturas. A caminhada apressada deixa passar um canal poluído, um pedido de esmola ou uma batida entre carros. Tudo é tão veloz. Os ônibus amarelos que levam através do Rio antigo – Gamboa, Saúde, Pça. Mauá, Primeiro de Março –, passando pelo parkway do Aterro do Flamengo e a paisagem exuberante da Baía de Guanabara iluminada pelo sol. Até chegar finalmente no ponto do Rio Sul, marcante forma que entre as montanhas se ergue como símbolo da vocação comercial da cidade e do capital de vulto que consome espaço e postos de trabalho durante doze horas todos os dias da semana.

A caminhada termina nos prédios de outros tempos erguidos próximos a Praia Vermelha na Zona Sul da cidade. Dentro do prédio da Faculdade de Educação dirijo-me até o Salão Dourado (creio ser este o nome) onde se vê um amplo salão decorado com lustres belíssimos e a estátua de D. Pedro II. Tudo isto, a primeira vista evoca os tempos do Império no Rio de Janeiro. Símbolos que 200 anos após a chegada da Corte de Portugal são relembrados e novamente evocados pela sociedade brasileira. Mas, antes de qualquer coisa, símbolos que os cariocas gostam de reforçar como forma de diferenciar-se do resto do país.

Salão Dourado - UFRJ. Fonte: www.imagem.ufrj.br

A primeira formalidade do cerimonial é a execução do hino nacional brasileiro, uma marca formal da República Velha presente pela tradição até os dias de hoje. Ao mesmo tempo, levantando-me da cadeira ordinária que pode ser comprada em qualquer loja de material para escritório; vejo que estou presenciando vários tempos, várias sociedades, vários signos, várias normas. Tudo assomado em um mesmo lugar, como se tudo se encontrasse no Salão Dourado: o Império, a República Velha, a arquitetura neoclássica, as cadeiras modernas, o hino reproduzido em Compact Disc, o vestuário enriquecido de várias influências e tanto mais quanto pude perceber em uma hora. E ainda tinha a volta para casa com um juramento e uma certidão em mãos...

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Cartola: A Nobreza e a Elegância do Samba

Por Marcelo Guimarães da Silva

Cartola é uma daquelas figuras sobre a qual paira uma aura sobrenatural. Sua música, pelo estilo apurado e refinamento, tanto em harmonia e melodia quanto em linguagem, tornou-se atemporal. O choque entre a origem e formação do compositor e a sofisticação do seu trabalho causa fascínio em quem se aventura numa pesquisa sobre o sambista mangueirense.

As harmonias de Cartola são bastante complexas e suas melodias carregam uma beleza de tal proporção que, não por acaso, sua obra é alvo da admiração de estudiosos da música em todo mundo. O detalhe interessante é que Cartola não recebeu nenhuma educação musical formal. Aprendeu simplesmente observando o pai ao violão.” Aprendi sozinho. Meu pai tocava e eu ficava olhando pros dedos dele. Quando ele saía para trabalhar, eu pegava o violão e ficava repetindo o que ele estava fazendo”, contou o compositor.

Sendo ele um autodidata, toda a sofisticação de seu trabalho parte de uma sensibilidade inata. Some-se ao talento do gênio a rigidez e a disciplina com que trabalhava suas composições e o resultado será canções que figuram entre as mais belas da nossa música popular.

Há na música de Cartola uma suavidade que faz com que ela flua com impressionante naturalidade, suas melodias carregam uma sutil melancolia traduzida em letras que narram, em sua maioria, desencontros amorosos. Em suas composições, há momentos em que se percebe reminiscências de outros estilos musicais como choro e valsa sem que, no entanto, elas deságüem explicitamente nesses estilos. A - já citada - naturalidade com que sua música soa aos ouvidos, às vezes sugere um trabalho baseado simplesmente na inspiração, o que é um engano. ”Eu não sei o que é essa tal de inspiração. Para mim, isso não existe. Eu componho devagar que é para trabalhar bastante cada composição”, afirmou o sambista certa vez.

Outra questão curiosa diz respeito às letras de suas canções, que são de um português corretíssimo apesar de Cartola ter estudado somente até o quarto ano primário. Para que suas letras alcançassem o refinamento de estilo que desejava, Cartola dedicava-se à leitura de poesia, o que demonstra, mais uma vez, o zelo que o artista nutria por sua produção. Porém, um aprimoramento da forma de nada adiantaria se não houvesse no letrista sensibilidade e percepção para captar impressões e a partir delas criar conteúdos relevantes.

A maioria das letras de Cartola carrega, mesmo quando retratam momentos de infortúnio, uma serenidade diante dos acontecimentos, causando a impressão de que seu personagem não é capaz de modificar sua situação, seja ela a traição ou a solidão, só restando a ele conformar-se diante dos fatos. Para o Cartola-compositor, o ser humano não pode alterar o curso natural da vida, estando, portanto, à mercê dela. Sua obra é também, reflexo do seu tempo, do pensamento dominante da sociedade de então. Isso se torna claro ao observarmos a rigidez moral presente em diversas composições suas. Trechos como “Mas fiques certa que jamais/terás o meu amor/porque não tens pudor” (Amor Proibido) ou “Sim, deve haver o perdão para mim/senão, não sei qual será o meu fim” (Sim) são exemplos perfeitos.

O morro cantado por Cartola, basicamente aquele da primeira metade do século XX, reflete, igualmente, uma época: um morro ainda tranqüilo e amistoso, sendo o seu ambiente sempre observado por uma perspectiva positiva em músicas como Alvorada “Alvorada/lá no morro que beleza/ninguém chora não há tristeza/ninguém sente dissabor” ou Sala de Recepção “Mangueira és a sala de recepção/onde se abraça o inimigo como se fosse irmão”.

Como conclusão, percebe-se nas composições do gênio mangueirense um elo fundamental: seja retratando o amor, a vida no morro ou exaltando a Estação Primeira de Mangueira, escola de samba que ajudou a fundar, Cartola sempre deixou como marca registrada em suas canções a nobreza e a elegância, que são reflexos de sua figura.

Autoria de Marcelo Guimarães da Silva
Em cortesia ao Minerva Mutante.

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